Vira e mexe quando ligo a TV num desses programas vespertinos odiosos (arghhh), sou obrigado a ver um desses "artistas" fracassados falando mal da pirataria. Já ouvi, pasmem, um cara do grupo Sensação... Ou seria Tradição?... Enfim, algum gênio desses grupos de pagode/samba, dizendo que seria melhor se voltássemos ao vinil. Francamente, nem a Rita Lee depois de vários baseados diria um absurdo desses...
Ocorre que esses artistas (se é que produzem alguma arte) são pecinhas controladas por empresários incompetentes ao dizerem essas besteiras. Ao contrário do que se pensa, muitas vezes a pirataria ajuda o "pirateado". Vejamos o caso do Microsoft Windows. Porque 99% das pessoas utilizam Windows se ele é caro e o Linux é gratuito? Oras, porque o desenvolvimento da pirataria tornou o Windows acessível. Como a maioria dos softwares só roda nele, essa acessibilidade freou o desenvolvimento desses softwares em sistemas alternativos gratuitos. E antes que você pense que pessoas com poder aquisitivo para comprarem um Windows Original passaram a comprar o pirata, a Microsoft, inteligentemente, proporcionou ao comprador do original experiências diferenciadas (mais atualizações, acesso a isso, acesso a aquilo...). Já as empresas são obrigadas a utilizar o original por uma questão de Responsabilidade Social (uma farsa que em breve será abordada por esse blog!)
Com Tropa de Elite ocorreu o mesmo. A pirataria popularizou o filme e o tornou conhecido em todo o país, impulsionando a ida aos cinemas e fazendo uma muito positiva propaganda do filme. Afinal, o cinema é destinado a um segmento de pessoas que buscam uma experiência diferenciada pelo preço que acham justo.
Tal segmentação de mercado se dá pelo preço e pelas necessidades do consumidor. Por mais incompetente que seja, um diretor de marketing não pode querer que uma pessoa que ganhe um salário mínimo compre um Windows Original. O produto não foi feito para essa pessoa. O mercado de um produto é composto por pessoas que têm necessidades, desejos e poder de aquisição desse produto. Ou seja, o artista que reclama da pirataria não tem a noção de que a pirataria satisfaz um segmento que não corresponde àquele que o produto atinge. O dirigente de um time de futebol que não quer ter sua camisa pirateada também não sabe o que fala, já que o segmento da população que compra camisas a 150 reais não é o mesmo que compra camisas a 10 reais no camelô.
Terminando o caso do pagodeiro, esse tipo de ignóbil necessita saber que o segmento que ele atinge com suas músicas sofríveis não tem condições de pagar 20 ou 30 reais num CD. E com a internet, ninguém vai ser bobo de pagar por algo que pode ter gratuitamente. Cabe a ele pensar (algo que é difícil para um pagodeiro) em novas alternativas que entreguem preço e experiência diferenciados ao consumidor, satisfazendo as necessidades e desejos de seu segmento.
Portanto, concluímos duas coisas ao final dessa análise: primeiro, que pagodeiros e afins pensam com a mesma propriedade que uma ameba; segundo, que a pirataria não é algo que traz necessariamente males à sociedade, mas muitas vezes ela é tomada negativamente para mascarar a incompetência das empresas em satisfazer as necessidades e desejos de seus consumidores.
Ocorre que esses artistas (se é que produzem alguma arte) são pecinhas controladas por empresários incompetentes ao dizerem essas besteiras. Ao contrário do que se pensa, muitas vezes a pirataria ajuda o "pirateado". Vejamos o caso do Microsoft Windows. Porque 99% das pessoas utilizam Windows se ele é caro e o Linux é gratuito? Oras, porque o desenvolvimento da pirataria tornou o Windows acessível. Como a maioria dos softwares só roda nele, essa acessibilidade freou o desenvolvimento desses softwares em sistemas alternativos gratuitos. E antes que você pense que pessoas com poder aquisitivo para comprarem um Windows Original passaram a comprar o pirata, a Microsoft, inteligentemente, proporcionou ao comprador do original experiências diferenciadas (mais atualizações, acesso a isso, acesso a aquilo...). Já as empresas são obrigadas a utilizar o original por uma questão de Responsabilidade Social (uma farsa que em breve será abordada por esse blog!)
Com Tropa de Elite ocorreu o mesmo. A pirataria popularizou o filme e o tornou conhecido em todo o país, impulsionando a ida aos cinemas e fazendo uma muito positiva propaganda do filme. Afinal, o cinema é destinado a um segmento de pessoas que buscam uma experiência diferenciada pelo preço que acham justo.
Tal segmentação de mercado se dá pelo preço e pelas necessidades do consumidor. Por mais incompetente que seja, um diretor de marketing não pode querer que uma pessoa que ganhe um salário mínimo compre um Windows Original. O produto não foi feito para essa pessoa. O mercado de um produto é composto por pessoas que têm necessidades, desejos e poder de aquisição desse produto. Ou seja, o artista que reclama da pirataria não tem a noção de que a pirataria satisfaz um segmento que não corresponde àquele que o produto atinge. O dirigente de um time de futebol que não quer ter sua camisa pirateada também não sabe o que fala, já que o segmento da população que compra camisas a 150 reais não é o mesmo que compra camisas a 10 reais no camelô.
Terminando o caso do pagodeiro, esse tipo de ignóbil necessita saber que o segmento que ele atinge com suas músicas sofríveis não tem condições de pagar 20 ou 30 reais num CD. E com a internet, ninguém vai ser bobo de pagar por algo que pode ter gratuitamente. Cabe a ele pensar (algo que é difícil para um pagodeiro) em novas alternativas que entreguem preço e experiência diferenciados ao consumidor, satisfazendo as necessidades e desejos de seu segmento.
Portanto, concluímos duas coisas ao final dessa análise: primeiro, que pagodeiros e afins pensam com a mesma propriedade que uma ameba; segundo, que a pirataria não é algo que traz necessariamente males à sociedade, mas muitas vezes ela é tomada negativamente para mascarar a incompetência das empresas em satisfazer as necessidades e desejos de seus consumidores.
9 comentários:
Esse foi um dos melhores textos que eu li nos últimos tempos.
E pode ter certeza que voltarei aqui mais vezes!
http://soudestro.blogspot.com/
Sobre o seu comentário no meu blog...
Só tenho uma coisa a dizer:
Obrigado!
:)
vi seu comentario...gostei mto e resolvi passa aki...
excelente seu texto..
kra..realmente naum se pode esperar mto d um pagodeiro kra...ainda mais um mal-sucedido...atraves das rimas das musicas q eles escreveem dah pra ver o qi deles..auahua
prefiro nuum comenta...
entao..bom natal pra vc e felicidads..voltarei sempre!
bjs!
mila = www.justmee.blogger.com.br
A Pirataria é de acordo com a distribuiçao de renda .
Quanto as camisas de futebol quem enche os estádios e compra as bugigangas do time são os mesmos que compram a camisa de 10,00
e qunto ao pagodeiro acho que devia voltar é o tempo que o samba era samba mesmo não esse monte de ignorantes com cordões de ouro e óculos ray ban na testa
Abraço e feliz natal
oq seria do artista se nao existisse o cd pirata? quem iria pagar R$30,00 para comprar um cd?
os aritistas deveriam cobrar medidas do governo em relação aos altos impostos cobrados na comercialização de cd e nao do pobre coitado q vive das vendas de cds piratas...
alem do mais muitos artistas brasileiros nao tem moral pra falar, pois eles mesmos tem cds piratas em casa, e cai entre nós, grande parte nem musica sabe fazer, o povo brasileiro escuta qualquer merda eleita pela midia, pergunta pra alguma dessas bandas se os cars estudaram musica, tiveram aulas, e agora veja uma banda como o U2 q estuda ou como os rolling stones, nao é qualquer um q faz oq os caras fazem,,..... agora no brasil qualquer um faz musica e se a midia eleger, ta feito! maldita globo!
www.falsarealidade.blogspot.com
a microsoft acabou ajudando na popularização do Firefox ao impedir a atualização do explorer com windows pirata
Um país de economia propositadamente enfraquecida é o território fértil para a pirataria desenfreada e a proliferação de "artistas" fantoches...lacaios...é lamentável esses ignorantes terem voz para soltarem asneiras iguais a essa...
As verdades sofrem para vir à luz. Mas sempre há o espírito de luz com coragem para expressá-la.
Alguém por aqui sabe quanto o artista retém dos 30 reais cobrados em um CD? Alguém sabe, eu pergunto. A gravadora retém 95% de todo o retorno gerado com a venda, ou seja, no valor hipotético proposto, o artista ganha apenas 1,50 por cd.
Como a artista sobrevive assim, então? A culpa não é dele, mas das gravadoras. Não brindarei texto tão pobre em argumentos no mínimo verossímeis como esse.
Quanto à qualidade musical, faça melhor!
Ah!... E tenho dito! Desculpa cara, mas as rimas pobres dos pagodes também expressam uma realidade sócio-cultural. Então, não me venha com dois pesos e duas medidas.
Sem mais.
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