A internet é um recurso muito útil do qual dispomos. Conta com vasta gama de notícias, pesquisas, documentários, assuntos e cultura geral, formando um verdadeiro acervo bibliográfico global. Certamente quem inventou a internet não pensava que ela adquiriria tais proporções, como observamos hoje.
No entanto, da mesma forma que há utilidades, há inutilidades extremas. Além de sempre haver um imbecil que joga um vírus no computador de outrem e pensa "haha, ferrei com o computador dele", como se isso fosse mais engraçado do que ver o Ary Toledo em ação, as notícias e manchetes irrelevantes povoam as telas de milhares de computadores sem propósito algum.
Escolhi, por exemplo, o dia de hoje aleatoriamente para visitar o site do UOL e me deparei com a seguinte manchete em destaque: "Zôo Zoom - Bebê gorila e outros animais esperam o seu voto"(?). Quero dizer, o que há de relevante em votar no bebê gorila? O que ele fez para ser manchete? Tenho que escolher o animal mais "fofinho"? Quem será que se presta a votar numa enquete dessas?
Pelo que eu saiba, nos idos de 1800 as manchetes eram indicadas por um dedo indicador, significando relevância e destaque. Será que nossos jornalistas desaprenderam aspectos básicos de suas profissões? Ou o povo se apaspalhou? Ou os dois?
Para não dizer que eu estou pegando no pé do UOL, acabei entrar no portal Terra, onde encontrei a seguinte notícia: "Brasileiras 'são as que mais reclamam' da impotência masculina". Será que isso vai impulsionar a venda de viagra e mexer com o panorama econômico global?
Enfim, essa é apenas uma exibição lamentável do apanacamento do jornalismo brasileiro. Que falta faz a liberdade dos anos 70, quando não éramos obrigados a ler esse tipo de coisa.
sábado, 11 de agosto de 2007
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Um comentário:
E viva a censura novamente! Só está com destaque porque as pessoas leêm essas manchetes, ou não?
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